segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Eu esperaria..



Enquanto eu estava aqui, esperando você acordar, vi que andei mais que você... percebi o quão eu fiquei parada no tempo. Sempre disse que esperaria o tempo que fosse, mas hoje vejo que você não pretende andar na mesma melodia em que ando.
Eu esperaria milhões de anos, se sentisse de você essa vontade extrema de ser mesmo a minha família, de ser meus passos...  esperaria a eternidade, se soubesse com certeza que você sempre quis ser minha atenção principal. Sinto meu coração tão partido, tão quebrado.. tão iludido com todas as promessas quebradas e tapadas com a peneira. Sinto minha alma  em abismo profundo, perdida, sem saber onde parar, pra onde partir e o que fazer amanhã, se meu alicerce era o seu apoio, o seu amor.
Nunca quis competir o seu amor  com ninguém, até porque sempre acreditei que colhemos o que plantamos, e se o amor não foi suficientemente grande ao ponto de curar as feridas mais profundas, é porque eu não fui capaz de plantar algo realmente grande, puro e verdadeiro. Queria mesmo acreditar que é apenas uma nuvem cinzenta que paira em cima de cem anos de expectativas e sorrisos, e transformam em dias o que era pra ser eterno... mas tem sido mais difícil do que ter todo aquela certeza na hora da conquista.
Eu me sinto sentada em um camarote de teatro, vendo a peça toda acontecer... chorando com o ato que não muda, e estarrecida por saber o final.. agora não sei se já passei da hora de sair do teatro sem presenciar o fim, ou aposto meus aplausos ou silêncio em algo que só mostra, não ser diferente de tudo que eu já vi...

sábado, 1 de setembro de 2012

Chegou a minha vez de sorrir.




Hoje sinto como é bom me sentir viva. Engraçado como nós só precisamos de um bom motivo pra sorrir não é? Eu senti aquele orgulho de mim mesma, profundamente hoje. Descobri o quão eu consigo alcançar meus objetivos quando eu realmente estabeleço metas, vontade e sonhos. Quando sai da casa dos meus pais, aos 21 anos, as pessoas me condenaram, riram e até acharam que em menos de seis meses eu voltaria.
Pois é, quem está rindo agora? Agora, com quase 25, estou casada, formada, com trabalhos de freelancer que garantem meu sustento, me descobrindo cada dia mais.. e o mais importante: ME AMANDO. Eu retrato sobre meu amor próprio, sobre me olhar por dentro e ver que a velha garotinha ainda se encontra aqui, carinhosa como sempre, espontânea e sim, sem papas na língua. Eu não ligo mais pro seu sujo e baixo pré-conceito. Aprendi a me firmar pelas minhas próprias escolhas, e esse é o melhor caminho que eu já pude escolher.
Bom, eu só quero que a inveja alheia nem tenha coragem de bater a minha porta, porque aqui, não tem espaço pra você me desanimar não. Aqui tem uma vencedora. Tem uma mulher que vence todos os dias a saudade da família, dos amigos mais íntimos, das pessoas que a conhecem, mas nem por isso, deixa de trilhar o caminho que escolheu por si só. OBRIGADA aos que sempre acreditaram nas minhas vontades mais loucas, aos que sempre me deram força e me apoiaram quando eu não queria mais continuar naquele caminho. Obrigada de coração, se hoje estou assim, com esse sorriso estampado, vocês tem muita culpa. Caminho, que tem me levado aos sorrisos mais gostosos e essa sensação de tarefa quase cumprida.. quase? Quase. Porque eu nunca vou desistir de tentar.